25 de janeiro de 2011

Dançar de rosto colado, pegar na mão a meia-luz, desenhar com as pontas dos dedos cada um dos teus traços, ficar de olho molhado só de te ver, de repente e, se for preciso, também virar a mesa, dar tapa na cara, escandalo na esquina, encher a cara de gim, te explusar de casa e te pedir pra voltar.

Caio Fernando Abreu

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